Fisicamente, não há diferença entre som e ruído. O som é uma percepção sensorial e ruído correspondem ao som indesejado.

Por extensão, o ruído é qualquer perturbação indevida dentro de uma faixa de freqüência útil (NIOSH, 1991).

O ruído é presente em todas as atividades humanas e ao avaliar o seu impacto no bem-estar humano geralmente é classificado como ruído ocupacional (ou seja, ruído no local de trabalho) ou como ruído ambiental, que inclui ruído em todas as outras configurações, seja no nível residencial, residencial ou doméstico (por exemplo, trânsito, parques infantis, esportes, música).

Há uma variedade de métodos para quantificar os níveis de ruído em áreas ocupacionais. Em geral, esses métodos são baseadas em grandezas físicas, que são "corrigidas" para conta a sensibilidade das pessoas ao ruído.

Essas correções dependem do ruído frequência e características (níveis de ruído impulsivo, intermitente ou contínuo), e a fonte de ruído.

As seguintes medidas são mais relevantes para avaliar níveis de ruído ocupacional. Nível de pressão sonora.

O nível de pressão sonora é uma medida das vibrações do ar que compõem o som. Porque o ouvido humano pode detectar uma ampla gama de som níveis de pressão (de 20 µPa a 200 Pa), eles são medidos em uma escala logarítmica com unidades de decibéis (dB) para indicar o volume de um som.

Nível de som. O ouvido humano não é igualmente sensível aos sons em diferentes frequências. Para explicar a percepção de volume de um som, uma sensibilidade espectral é utilizado o fator para ponderar o nível de pressão sonora em diferentes frequências (filtro A). Esses níveis de pressão sonora ponderada A são expressos em unidades de dB (A).

Níveis sonoros equivalentes. Quando os níveis de som flutuam no tempo, o que é frequentemente o caso para ruído ocupacional, o nível de som equivalente é determinado ao longo de um tempo específico período.

Costumeiramente são utilizados na aferição do ruído ocupacional, equipamentos como: decibelímetro e a casos que se utilizasse um dosímetro.

Essas analises servem apenas para apontar o ruído global naquele ponto, porém com níveis de incertezas muito grandes, pois tais equipamentos não são dotados de filtros que dividem este ruído global em 1/1 ou 1/8 Oitavas de bandas, mostrando dados incertos.

Para se obter uma análise real dos valores em dB(A), é necessário a utilização de sonômetros dotados de filtros de 1/1 e 1/8 Oitavas de Bandas, pois somente análise dos níveis de ruído em frequências 12,h a 20KHz, poder-se-á afirmar os níveis reais de ruído em áreas laborais.
Outrossim, a análise de ruído em frequências, 1/8 Oitavas de Bandas, permite comparar os resultados dos ensaios com os CA´s do EPI´s “protetores auriculares.

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